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1.
São Paulo; s.n; s.n; 2022. 94 p. tab, graf, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1396412

RESUMO

Um dos maiores desafios no desenvolvimento de produtos probióticos é entender como os microrganismos interagem entre si e com o hospedeiro. Quando falamos em alimentos fermentados tradicionais, este obstáculo aumenta porque a matriz alimentar já possui um microbioma intrínseco. No entanto, também é conhecido que muitos microrganismos podem interagir e cooperar para sobreviver quando condições de estresse são encontradas. Assim, o objetivo deste trabalho foi isolar leveduras de quatro diferentes kombuchas em distintos momentos fermentativos e verificar a influência que leveduras isoladas de kombucha têm na manutenção da viabilidade da bactéria probiótica Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em condições de aerobiose. Meyerozyma guilliermondii, Candida albicans, Rhodotorula mucilaginosa e Pichia membranifaciens foram leveduras encontradas nas kombuchas, das quais as duas últimas favoreceram a manutenção da alta viabilidade de HN019 em cocultura por 14 dias. Observou-se a viabilidade da bactéria acima de 9 log ao longo de todo o experimento, o que não foi observado em monocultura. Ademais, utilizou-se de análise de autoagregação, hidrofobicidade, atividade enzimática de proteases e fosfolipases das leveuras para analisar seu potencial patogênico. Observou-se que R. mucilaginosa demonstrou características semelhantes à Saccharomyces cerevisiae subsp. boulardii, e sua interação benéfica com HN019 reforça a possibilidade de que esta levedura seja uma chave para a inserção da bactéria em uma kombucha probiótica. Análises metabólicas foram realizadas e encontrou-se uma vasta diversidade de dipeptídeos, principalmente os compostos de prolina, durante a cocultura da bactéria com as leveduras. Tais dipeptídeos apresentam importantes mecanismos de ação no controle biológico e quorum sensing de bactérias e leveduras, e supostamente regulam a manutenção das relações mutualísticas entre ambos microrganismo


One of the biggest challenges in the development of probiotic products is to understand how microorganisms interact with each other and with the host. When we talk about traditional fermented foods, this obstacle increases because the food matrix already has an intrinsic microbiome. However, it is also known that many microorganisms can interact and cooperate to survive when stressful situations are encountered. Thus, the objective of this work was to isolate yeasts from four different kombuchas at different fermentation times and to verify the influence that yeasts isolated from kombucha have on maintaining the viability of the probiotic bacterium Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 under aerobic conditions. Meyerozyma guilliermondii, Candida albicans, Rhodotorula mucilaginosa and Pichia membranifaciens were yeasts found in kombuchas, of which the last two favored the maintenance of HN019 high viability in co-culture for 14 days. Bacteria viability above 9 log was observed throughout the experiment, which was not observed in monoculture. In addition, analysis of autoaggregation, hydrophobicity, enzyme activity of proteases and phospholipases of yeasts was used to analyze their pathogenic potential. It was observed that R. mucilaginosa demonstrated characteristics similar to Saccharomyces cerevisiae subsp. boulardii, and its beneficial interaction with HN019 reinforces the possibility that this yeast is a key to the insertion of the bacterium in a probiotic kombucha. Metabolic analysis were performed and a wide diversity of dipeptides, mainly proline-based, was found during the co-culture of the bacteria with the yeasts. Such dipeptides have important mechanisms of action in the biological control and quorum sensing of bacteria and yeast, and supposedly regulate the maintenance of mutualistic relationships between both microorganism


Assuntos
Leveduras/classificação , Chá de Kombucha/análise , Alimentos Fermentados/análise , Rhodotorula/classificação , Técnicas de Cocultura/métodos , Probióticos , Dipeptídeos/agonistas , Microbiota , Bifidobacterium animalis/patogenicidade
2.
Hig. aliment ; 33(288/289): 1304-1308, abr.-maio 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1482150

RESUMO

Bebidas vegetais são alternativas para pessoas com alergias e intolerâncias ao leite de vaca, além de serem também consumidas pela parte da população que opta pela exclusão de leites e derivados. Em paralelo, o consumo de alimentos com propriedades probióticas está em ascensão e o Kefir apresenta uma forma artesanal na obtenção desses. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros físico-químicos das bebidas vegetais antes e após o processo fermentativo pelo Kefir. Os parâmetros físico-químicos determinados foram: umidade, cinzas, proteínas, lipídios totais e carboidratos, pH, sólidos solúveis totais e cor. Com os resultados foi possível verificar que a determinação dos parâmetros físico-químicos é necessária para uma melhor compreensão do comportamento dos micro-organismos presentes nos processos fermentativos das bebidas vegetais para avaliar a viabilidade do produto elaborado.


Assuntos
Alimentos Fermentados/análise , Extratos Vegetais/análise , Fenômenos Químicos , Kefir , Probióticos , Sucos de Frutas e Vegetais/análise
3.
Hig. aliment ; 33(288/289): 1324-1328, abr.-maio 2019. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1482154

RESUMO

O trabalho consistiu na elaboração de uma bebida alcoólica fermentada de muruci, e caracterizar os seus parâmetros físico-químicos. Para isso foram elaboradas três formulações com concentrações de polpas a 5, 15 e 25%. A fermentação foi conduzida à temperatura ambiente com acompanhamento diário da acidez e pH durante 15 dias, sendo o teor alcoólico analisado ao término da fermentação. Nos produtos finais foram analisados: pH (3,33; 3,42; 3,1); glicídios totais (57,87; 48,14; 41,20%); acidez total (33,97; 40,18; 95,39 meq/L); extrato seco (77,37; 57,65; 49,29%); densidade (1,017; 1,010; 1,005) e teor alcoólico (7,6; 8,9; 9,7 %v/v). Os resultados obtidos mostraram boa adequação do fruto para a produção de bebida alcoólica fermentada.


Assuntos
Alimentos Fermentados/análise , Bebidas Alcoólicas/análise , Fenômenos Químicos , Malpighiaceae , Produção de Alimentos , Saccharomyces cerevisiae
4.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 66(4): 1291-1295, 08/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1096017

RESUMO

Leites fermentados por Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus fermentum, isolados de queijos artesanais, foram produzidos e avaliados quanto às características físico-químicas e microbiológicas durante 45 dias de estocagem a 8-10ºC. Análises sensoriais foram realizadas aos 15 e 60 dias. Ambos os leites fermentados apresentaram contagens adequadas das bactérias láticas, superiores a 108 UFC/g, durante toda a estocagem. As médias das análises físico-químicas e microbiológicas dos produtos durante a estocagem foram iguais e todos atenderam às especificações da legislação brasileira. Melhores resultados de avaliações sensoriais (P<0.05) foram aos 15 dias de estocagem. Leites fermentados por L. fermentum obtiveram melhor aceitação sensorial aos 60 dias de estocagem, quando apresentavam acidez titulável inferior à encontrada no leite fermentado por L. rhamnosus. Portanto, a utilização dessas culturas pode ser viável para a elaboração de novos leites fermentados, que apresentariam prazo de validade de 45 dias de estocagem sob refrigeração.(AU)


Assuntos
Leite , Armazenamento de Alimentos/métodos , Alimentos Fermentados/análise , Lactobacillus
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